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“Explorando o TDAH: fatores de risco e consequências".

  • Karinasantosdemelopsi
  • 30 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de out. de 2024

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está ligado a níveis reduzidos de inibição comportamental, controle baseado em esforço e contenção, além de afetividade negativa e/ou maior busca por novidades. Esses traços podem predispor algumas crianças ao TDAH, embora não sejam exclusivos do transtorno.

Fatores Ambientais: O nascimento com peso muito baixo (menos de 1.500 gramas) aumenta o risco de TDAH em 2 a 3 vezes, embora a maioria das crianças com baixo peso ao nascer não desenvolva o transtorno. O TDAH também está correlacionado com o tabagismo durante a gestação, refletindo em parte um risco genético comum. Em alguns casos, reações a aspectos da dieta podem estar envolvidas. Histórias de abuso infantil, negligência, múltiplos lares adotivos, exposição a neurotoxinas (como chumbo), infecções (como encefalite) ou exposição ao álcool no útero também são fatores de risco. A exposição a toxinas ambientais foi correlacionada com TDAH subsequente, embora a causalidade dessas associações não seja clara.

Fatores Genéticos e Fisiológicos: O TDAH é comum em parentes biológicos de primeiro grau com o transtorno, e sua herdabilidade é substancial. Embora genes específicos tenham sido correlacionados com o TDAH, eles não são fatores causais necessários ou suficientes. Deficiências visuais e auditivas, anormalidades metabólicas, transtornos do sono, deficiências nutricionais e epilepsia também podem influenciar os sintomas do TDAH.

Características Físicas: O TDAH não está associado a características físicas específicas, embora taxas de anomalias físicas menores (como hipertelorismo, palato arqueado e orelhas de implantação baixa) possam ser relativamente aumentadas. Atrasos motores sutis e outros sinais neurológicos leves podem ocorrer. É importante notar que a falta de jeito e atrasos motores comórbidos devem ser codificados separadamente (por exemplo, transtorno do desenvolvimento da coordenação).

Modificadores do Curso: Padrões de interação familiar no início da infância provavelmente não causam TDAH, mas podem influenciar seu curso ou contribuir para o desenvolvimento secundário de problemas de conduta.

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura: Diferenças regionais nas taxas de prevalência do TDAH parecem ser atribuíveis principalmente a práticas diagnósticas e metodológicas diferentes. No entanto, variações culturais em atitudes ou interpretações sobre o



comportamento infantil também podem existir. Nos Estados Unidos, as taxas de identificação clínica de TDAH são mais baixas entre populações afro-americanas e latinas em comparação com populações brancas. As pontuações de sintomas por informantes podem ser influenciadas pelo grupo cultural da criança e do informante, sugerindo que práticas culturalmente apropriadas são relevantes na avaliação do TDAH.

Se você deseja saber mais um pouco sobre o Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade venha conversar comigo



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